quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Retalhos d'alma...

Falando de Camões

A musa que te inspirou,
Mui percebia de Amor;
Pois só em ti encontrou,
Alma de Gentil Cantador. 

Quem me dera a mim saber, 
No que tu te inspiraste;
Pra cantar por toda a parte,
Aquilo que tu cantaste.

Maravilhas que escreveste,
Tanto ensinando a amar;
Palmos de terra como este,
Que tu ajudaste a criar.

A Luz desse teu poema, 
Facho de Luz Imortal;
Que o Mundo em toda a terra,
Jamais conheceu igual.

E quando eu reclinar,
Aos pés da velhinha cruz;
De medo não quero chorar,
Pois vejo com a tua Luz.

David Tibério Soares de Matos (meu pai)



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